O que é slow beauty?

O movimento, puxado por marcas como Lush e Simple Organic, valoriza a beleza natural e o consumo consciente de cosméticos
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Duas tendências dominaram nossa nécessaire nos últimos anos: aquela lista gigante de produtos diários do skincare coreano e a maquiagem bem marcada do contorno, cultuado pelo clã Kardashian. Resultado: 1 em cada 5 pessoas já apresentaram quadros de dermatite atópica, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.

Em resposta a esse exagero, o slow beauty desponta como o próximo grande movimento a ganhar o globo (e, por que não, as selfies). Puxado por marcas toxic-free e social-friendly como a britânica Lush, ele já começou a bombar no Brasil – basta ver o espaço cada vez maior no mercado para produtos de marcas como Simple Organic, Quintal Dermocosméticos e Bioart. “É um movimento com base no consumo consciente, que nos convida a reduzir os itens de beleza da bancada da pia aos que realmente trazem saúde para a pele”, explica a dermatologista Anna Navarrete, de São Paulo. 

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O slow beauty segue o mesmo conceito do slow fashion e do slow food: menos é mais. Isso significa desacelerar a compra e o uso de cosméticos, buscar fórmulas minimalistas e naturais, livre de parabenos e sulfatos, e produzidas dentro de uma cadeia sustentável. Ainda nos incentiva a abraçar uma beleza mais real – aceitar, por exemplo, suas sardas e encarar o envelhecimento como um processo natural. O movimento valoriza o cuidar, mesmo que o resultado seja percebido a longo prazo, em vez do imediatismo do “corrigir”. Prega ainda o respeito à natureza, com a priorização de produtos orgânicos, veganos e cruelty-free. A gente curte e compartilha!

Reportagem Manuela Biz

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