Testamos a The Trip, nova aula de spinning com tela de cinema

Os efeitos audiovisuais da sessão de bike ajudam a amenizar a sensação de esforço e, claro, a aumentar as calorias gastas - foram quase 55O em 4O minutos!
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Divulgação

Um túnel preto te leva a uma sala escura com uma enorme tela de cinema (com 3,6 metros de altura e 6,6 metros de largura). Só que, em vez de contar com cadeiras confortáveis e pipoca, você se senta em uma bike ergométrica e pode, no máximo, dar uns goles de água enquanto faz a aula de spinning. Aqui, o objetivo não é relaxar, ainda que você saia da sessão com uma sensação de êxtase igual (ou mais intensa) à que seu filme favorito te proporciona.

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“Estão preparados para pedalar pelo Egito do futuro?”, pergunta a professora, que tem até voz de atriz de Hollywood. Na tela com tecnologia iMax de alta definição, começam a aparecer pirâmides e estátuas gigantes, naves douradas, palmeiras brilhantes e muita – muita! – luz. Essa é a The Trip Les Mills, nova aula da academia Cia Athletica, de São Paulo, que transforma uma sessão comum de spinning em uma viagem superempolgante. Você fica tão entretida nas imagens que aparecem na tela que (quase) não percebe que está se exercitando.

Nas subidas do percurso, a professora pede pra você colocar mais carga na bike – a resistência fazia com que minhas coxas queimassem! Nas descidas, é hora de acelerar o giro do pedal. E até nas curvas dá para brincar de jogar o tronco para um lado e para o outro.

Para deixar o clima ainda mais divertido, uma trilha com batidas eletrônicas orienta o ritmo das pernas.

O que achei mais bacana de pedalar à frente de uma tela de cinema:

1. Ver o percurso (e o fim dele)

Numa aula convencional de spinning, o professor geralmente fala quanto tempo vamos ficar em cada ritmo: “serão 2 minutos de subida!”. No The Trip é diferente – melhor do que contar os segundos é conseguir enxergar a ladeira que estamos encarando. Mesmo ela sendo virtual, eu ganhava motivação extra ao ver o topo cada vez mais próximo.

Também achei divertido que, como eu estava imersa nas imagens da tela, no começo de cada declive, podia sentir aquele friozinho na barriga típico de montanha-russa, como se realmente fosse descer a inclinação. Os estímulos são tão reais que até cheguei a me sentir um pouco mareada nas curvas [risos].

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2. Ficar entretida com os detalhes

A experiência repleta de estímulos visuais e sonoros garantiu que minha mente estivesse tão engajada quanto meu corpo no exercício. A ciência concorda: uma pesquisa da Penn State University, nos Estados Unidos, apontou que efeitos audiovisuais fazem com que os alunos iniciantes fiquem tão envolvidos com o treino que o esforço que executam parece menor.

Não à toa, nos sprints mais difíceis, fiquei surpresa ao ver que minha frequência cardíaca chegava a 159 bpm – em 4O minutos, gastei 543 calorias na aula de spinning.

“O grande diferencial do The Trip é fazer com que o aluno se inspire, se distraia e se motive para não perceber o tempo passar e tenha mais ânimo para colocar intensidade no exercício”, diz Mônica Marques, diretora técnica da Cia Athletica. Na próxima semana o cenário muda e os alunos da aula vão percorrer a África, com direito a banho com elefantes – alguém dúvida que a aula vai ser demais?

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