HIIT the beat: nova aula combina exercícios funcionais e breakdance

Testamos o treino inspirado nas danças de rua que ajuda a emagrecer, trabalha a coordenação e fortalece todo o corpo - principalmente abdômen, pernas e glúteos
HIIT the Beat by Breakletics

Um treino só com o peso do corpo em que agachamentos e sprawls devem seguir o ritmo da música e se mesclam com passos de dança, formando uma coreografia. A cada bloco, a sequência de movimentos fica mais complexa e intensa. Esse é o HIIT the Beat, sucesso na Alemanha, que acaba de entrar no quadro de aulas coletivas da Les Cinq Gym, academia boutique de São Paulo.

A aula tem inspiração no breakdance, modalidade olímpica que estreia nos Jogos de Paris 2024. Criada pelo breakdancer (ou Bboy) e cientista do esporte Petair, do grupo Breakletics, ela combina passos das danças de rua a exercícios funcionais realizados sem auxílio de acessórios. Na Alemanha, onde nasceu, reúne multidões em parques e academias.

A simplicidade, já que o HIIT the Beat não exige equipamentos e se adapta a todos os níveis de condicionamento físico, fez com que ganhasse adeptos pelo mundo todo. “A mesma coreografia é apresentada em três níveis de dificuldade de execução: básica, moderada e avançada. O aluno executa a que for mais confortável. E, à medida que vai evoluindo, passa a realizar os movimentos mais desafiadores”, diz Waldyr Maciel, coordenador técnico da Les Cinq Gym e primeiro master trainer habilitado pelo Breakletics na América Latina.

 

Waldyr Maciel, da Les Cinq Gym, é o único master trainer credenciado pelo grupo alemão Breakletics da América Latina / Foto: divulgação

 

Como é a aula de HIIT the Beat

Tudo começa com uma sequência base – no dia que testamos a modalidade, ela era composta por agachamento, prancha e flexão -, combinados com passos simples de dança. A cada bloco, os movimentos vão ganhando variações mais desafiadoras: o agachamento vira agachamento pliométrico e a prancha evolui até chegar a sprawl, por exemplo.

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Quem conseguir acompanha as variações mais difíceis. Já quem tiver limitações ou ainda não tiver preparo físico suficiente pode continuar executando os movimentos básicos, sempre tentando manter o ritmo da dança. Voltando ainda à rotina de treinos depois de ter um bebê, me contive nas versões mais fáceis dos exercícios – e mesmo assim precisei fazer algumas pausas estratégicas para tomar fôlego e enxugar o suor.

Testamos a nova aula HIIT the Beat, que mescla funcional e breakdance / Foto: divulgação

 

Como o breaking tem muitos movimentos com pés e mãos no solo simultaneamente, prepare-se para vários movimentos no chão – e um sobe e desce sem fim me deixou com dores nas coxas e nos glúteos no dia seguinte. “O treino trabalha muito força, tanto estática quanto dinâmica, e tonifica o corpo todo, principalmente a região do core“, explica Waldyr.

Além disso, ajuda a desenvolver condicionamento cardiovascular, aumenta a flexibilidade e tem alto gasto calórico – fora que é zero monótono. Os movimentos de breaking fazem os 45 min de treino passarem muito mais rápido, não requerem conhecimento prévio de dança (Tik Tok dancers dão conta), mas exigem um pouco de coordenação – nada que não dê pra pegar com a repetição.

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A música é parte integrante da aula e traz um fator extra de motivação. Ao som de hip-hop, funk, electro e break beats, a  vibe é divertida, porém com muita intensidade física. No fim, além de ofegante, você se sente energizada.

HIIT the Beat: treino tabata de 6 min para fazer em casa

Quer ter um gostinho do que é a aula? Neste vídeo, você tem uma versão express do Hit the Beat, seguindo o protocolo Tabata, para treinar em casa.

 

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