Você adotou e anda seguindo à risca a quarentena, mas parece mesmo que quem resolveu implementá-la para sempre foi o seu intestino? Não se assuste. Diversos fatores podem estar contribuindo para a prisão de ventre durante o isolamento social.
Aumento do stress
Nosso estado emocional afeta diretamente a digestão. “Existe uma conexão neural intestino-cérebro, como uma via de mão dupla”, explica a nutricionista @nathalie.lorenzoni, do Instituto Lorenzoni. Para você ter uma ideia, estima-se que o órgão tenha aproximadamente 100 milhões de neurônios – sim, neurônios!
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Redução da atividade física
Por mais que a gente se esforce para fazer exercícios todos os dias em casa, alguns movimentos básicos e frequentes do dia a dia foram deixados de lado, como subir as escadas do prédio, caminhar até o transporte público, sair para passear com o cachorro, entre outros. “Essa movimentação rotineira estimula os movimentos peristálticos, aumentando a motilidade intestinal”, diz a especialista. Aliás, se você tem dificuldade de ir ao banheiro, experimente tentar criar o hábito logo depois do treino de corrida.
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Alimentação desregrada
Pode ser também que a sua alimentação tenha piorado desde que a pandemia começou. A nutricionista afirma que a baixa ingestão de fibras e água, assim como o excesso de proteínas, gorduras saturadas e produtos industrializados têm o potencial de desregular severamente nosso relógio biológico. “Priorize alimentos de verdade com base em plantas, como frutas e verduras, legumes e leguminosas, grãos integrais, raízes e tubérculos”, ela aconselha.
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O chá verde também é uma boa pedida. “Hoje sabemos que os polifenóis presentes nessa erva são considerados probióticos – alimentos para nossas bactérias do bem.” Só não deixe para tomar no final do dia – a bebida é estimulante não só de intestino, ela também retarda o sono.
